Por conta das oportunidades cada vez melhores que os cursos de fora do Brasil oferecem, fazer uma pós no exterior tornou-se uma forma cobiçada por muitos de expandir os horizontes acadêmicos e profissionais. Hoje em dia, é possível fazer uma pós em diversas áreas, seja em humanas, exatas, artes, saúde, entre outras.
Obviamente, é necessário ter método e disciplina para fazer uma pós no exterior, pois não basta apenas escolher o curso e preparar as malas. Há muitos fatores a serem levados em conta, mas, de fato, quanto antes você começar a preparação, melhor. Além do exercício de autoconhecimento, é preciso conhecer também sobre o país onde se deseja cursar e qual instituição é a que mais se adéqua às suas necessidades.
Ademais, fazer pós-graduação no exterior implica também em conhecer as áreas de interesse e como o curso pode ajudar na qualificação profissional. Assim, as expectativas são manejadas e as frustrações são evitadas.
Conheça a seguir as dicas detalhadas de como fazer pós no exterior, com ênfase nos objetivos profissionais e pessoais, e a linguagem utilizada no curso pretendido. Veja também quais são as áreas disponíveis para fazer uma pós em outro país e como é realizado o processo de seleção para conseguir vaga em um dos cursos.
Como realizar o sonho de fazer uma pós no exterior?
Fazer uma pós no exterior é uma das formas mais procuradas de alargar os conhecimentos e qualificações, acadêmicas e profissionais. É o tipo de credencial que valoriza qualquer currículo e pode ser um verdadeiro divisor de águas em uma carreira.
Mas, é preciso alinhar uma série de fatores para que seja possível dar o primeiro passo rumo a esse sonho, qual seja, ajustar os objetivos pessoais e profissionais, pesquisar as instituições de ensino e verificar o posicionamento de cada uma no ranking internacional.
Também é necessário comparar o perfil profissional com a pretensão financeira e, claro, alinhar qual linguagem será utilizada ao fazer uma pós no exterior.
Objetivos pessoais e profissionais
A oferta de universidades e cursos em vários países é grande, portanto, é necessário investir um tempo de reflexão acerca de onde se deseja ir. A universidade eleita precisa estar alinhada com o objeto de estudo de maior interesse.
Tudo o que você deseja aprender em sua área, bem como as pretensões de carreira no futuro devem apontar para a pós-graduação no exterior.
Pesquise as instituições de ensino
Por mais que existam universidades que sejam referência em todo o mundo, o mais importante é buscar as instituições que são as melhores dentro da área que você deseja atuar. Não adianta tentar fazer uma pós em uma universidade famosa, quando outra, menos conhecida, é a que realmente irá oferecer o conhecimento e preparação profissional almejados.
Verifique o ranking internacional das instituições
Se, por um lado, é importante observar qual universidade está mais alinhada com sua área de interesse, por outro, é preciso avaliar o prestígio da instituição no que diz respeito aos seus programas de estudo ao nível internacional.
Vale ressaltar que as universidades nas primeiras posições representam uma competição acirrada para garantir vaga em uma pós. Portanto, vale a pena “sair da bolha” e buscar instituições que ficaram de fora dos 10 primeiros lugares no ranking internacional. Até o 25º lugar existem instituições excelentes em diversas áreas.
Compare seu perfil profissional e pretensão financeira
Por mais difícil que seja, sua avaliação deve passar pelo orçamento. Além de todos os requisitos mencionados, a pretensão financeira para custear a pós deve influenciar qual instituição será escolhida.
O perfil profissional pode ser avaliado através de uma breve pesquisa junto às instituições, que oferecem os perfis profissionais dos alunos que já fizeram a pós anteriormente. Assim, é possível mensurar suas chances com mais precisão.
Linguagem utilizada no curso de pós no exterior
Algo que confunde muitos é o idioma. Afinal de contas, é preciso falar a língua do país de destino para fazer uma pós no exterior? Isso depende, se a pós for na língua nativa da instituição, é necessário ser fluente nesse idioma, a fim de ter total aproveitamento do curso.
Mas, se a universidade em questão oferecer uma pós em português, como é o caso óbvio das universidades em Portugal, então não há necessidade de fluência em outra língua.
O mais importante é entender que fazer uma pós no exterior é bem diferente de uma experiência de estudos como o intercâmbio, onde é possível fazer imersão para aprender um novo idioma. Em uma pós, na maioria dos casos, o domínio da língua é um pressuposto, não um objetivo.
Quais áreas para fazer uma pós no exterior?
Uma vez que você conheceu os requisitos que ajudam a traçar o caminho rumo a uma pós-graduação internacional, é necessário conhecer melhor que tipos de cursos são oferecidos lá fora.
Especialização
Os cursos de especialização também são conhecidos como Extension Courses e tem a duração de 3 até 12 meses. São muito bons, pois apesar da relativa curta duração, entram para a lista como uma experiência acadêmica no exterior.
Ademais, são dados em diversas áreas, que podem ser de exatas, como finanças, até tecnologia avançada, como a biotecnologia.
Uma boa notícia é que universidades como Harvard, Columbia e UCLA oferecem esses tipos de cursos de especialização.
MBA
Já o MBA, bem reconhecido, é uma espécie de mestrado, mas seu viés é bem mais prático do que acadêmico, já que é voltado para o mercado de trabalho em si. É um curso feito geralmente por pessoas com experiência em suas respectivas áreas, no mercado, e que desejam conquistar cargos mais altos em empresas.
A duração de um MBA costuma ser, em média, de 2 anos.
Mestrado acadêmico
Já o mestrado acadêmico é mais tradicional, realmente voltado para uma carreira no mundo universitário e da pesquisa. Assim como o MBA, para entrar nesse curso é preciso de uma análise do histórico, carta de recomendação, exame de fluência no idioma e análise do currículo profissional.
Processo de seleção para fazer uma pós no exterior
Visto que fazer uma pós no exterior é uma oportunidade única de acesso a conhecimento e expansão da carreira, logicamente o processo de seleção envolve uma série de requisitos que precisam ser obedecidos. Desde o currículo a carta de recomendação, é necessário estar pronto para as aberturas de vaga.
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Currículo para fazer uma pós no exterior
Por mais estranho que isso soe, para estudar no exterior, em uma pós-graduação, é preciso enviar o Currículo Vitae como parte da documentação requerida para análise.
É através desse currículo que os tomadores de decisão nas universidades irão mensurar o quanto você está alinhado com as pretensões do curso. É uma forma de conhecer a linha do tempo de sua vida acadêmica e profissional, de forma bem sucinta.
Diferença de currículo internacional para currículo acadêmico
Por mais que seja necessário o relato da vida profissional, o que realmente pesa na seleção é o currículo acadêmico, que deve ter menções de todas as publicações acadêmicas já feitas, envolvimento em projetos, cursos de graduação, de extensão, proficiência no idioma, entre outras informações.
Embora seja parecido com o currículo profissional em aparência, o currículo acadêmico enfatiza as conquistas e qualificações na área dos estudos e pesquisa.
Ensaio pessoal
Essa parte dos requisitos demonstra a personalidade do candidato, pois é basicamente uma carta de apresentação. Em cerca de 500 palavras, o candidato deve causar uma boa impressão, falar um pouco de sua jornada e de suas pretensões com o curso.
Carta de recomendação
Já a carta de recomendação é o documento que endossa a candidatura através de uma figura de autoridade, a saber, de um professor da universidade onde a graduação foi feita. É um complemento perfeito do ensaio pessoal, onde o ponto de vista é do aluno sobre si mesmo.
Fazer uma pós no exterior é um sonho, mais do que nunca, viável, mas é necessário ter extrema atenção a todos os requisitos. Portanto, se você pretende fazer qualquer um dos cursos de pós-graduação oferecidos em outros países, a recomendação é começar o preparo imediatamente!